quarta-feira, 31 de julho de 2013

VIII Festival Amazonas Jazz e o Bosque da Ciência

Semana passada tive o prazer de comparecer a um dos shows da programação do 8° Festival Amazonas de Jazz que acontece no Teatro Amazônia. Realmente é uma experiência indescritível poder assistir uma apresentação na magnitude desta obra arquitetônica de teatro.

O Festival Amazonas de Jazz (FAJ) foi criado em 2005 e se consolida como o maior do gênero no Norte do Brasil. A oitava edição, que aconteceu de 23 a 28 de julho, no Teatro Amazonas, contou com atrações internacionais, nacionais e talentos amazonenses, com dois espetáculos por noite. Ao todo, foram 12 apresentações (às 19h e às 20h30), totalizando 9 horas de shows ao vivo, nos seis dias do festival. Realmente muito legal! Os ingressos variavam de R$ 10,00 - 40,00! E valiam muito a pena!


Tive o prazer de assistir o Jeff Williams Quintet junto ao meu amigo Bruno. Jeff Williams é um baterista americano que por dois anos (72-74) acompanhou Stan Getz em turnês e também tocou junto a outros artistas como Cedar Walton, Lee Konitz, Milt Hinton,  Bill Evans, Dave Liebman e John Scofield. O grupo tocou composições do próprio Jeff que como ele mesmo disse "I composed what made me happy". Algumas muito boas, outras um tanto quanto complexas e contemporâneas para meus ouvidos ainda "iniciante" a este estilo musical. De qualquer forma, valeu a experiência no Teatro Amazonas!!!!!

No domingo fiz uma visitinha ao Bosque da Ciência do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). O Bosque da Ciência que é uma área de aproximadamente 13 (treze) hectares, localizado no perímetro urbano da cidade de Manaus foi projetado e estruturado para fomentar e promover o desenvolvimento do programa de Difusão Científica e de Educação Ambiental do INPA, ao mesmo tempo preservando os aspectos da biodiversidade existente no local. 
 

O local possui tanques com peixes-bois, símbolo da região Amazônica. Estes simpáticos mamíferos aquáticos são resgatados de pesca ilegal, trazidos aos tanques e se reproduzem em cativeiro. Os filhotes são reintroduzidos ao habitat natural nos imensos rios amazônicos. Realmente é muito bonito.

Também consegui ver cutias, tartarugas e macacos, viveiros de ariranhas e jacarés, condomínio de abelhas, além de um pequeno lago artificial, onde vivem os poraquês. Conhecido popularmente como peixe-elétrico, o poraquê assim como outros peixes da região tropical, possui um sistema de respiração de ar atmosférico na cavidade bucal, subindo em intervalos de aproximadamente oito minutos para respirar.


Também possui uma Casa da Ciência onde algumas exposições de peixes, insetos, répteis e plantas são realizadas com o intuito de uma educação mais próxima e interativa com toda a diversidade amazônica. A entrada para o parque custou somente R$ 5,00 e valeu muito a pena para fechar um domingo mega preguiçoso em Manaus!

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